ï»Passada a euforia das festas de fim de ano, com compras de Natal e viagem de férias com família, o consumidor volta a sua rotina e já se depara com uma série de novas despesas como IPTU, IPVA, despesas escolares e etc. Caso essas contas não sejam bem administradas, podem causar sérios prejuízos ao bolso e ao crédito do consumidor.
“O volume de despesas em janeiro e fevereiro é grande e por isso, a palavra-chave é organização. O planejamento é essencial para que o consumidor saiba quanto e onde está gastando seu dinheiro. Sendo assim, a primeira coisa a se fazer é listar todas as despesas fixas e ocasionais – incluindo as prestações contraídas no Natal - e avaliar quais são prioritárias, seja pela proximidade de vencimento do boleto ou pelo juro mais alto. Sem esquecer é claro, das contas essenciais para o funcionamento da casa, como luz, água, telefone e supermercado”, orienta a economista do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
O Brasil vem, a cada ano, introduzindo milhões de cidadãos no mercado de consumo. Avalia-se que em uma década cerca de 40 milhões de pessoas se incorporam à classe C, oriundas das classes D e E. A crescente oferta de empregos e a melhora na remuneração têm contribuído de maneira irreversível para a ampliação do poder de consumo da classe média, que hoje já representa mais da metade da população do país. Essa nova realidade, ainda que positiva, pode ter consequências graves para este novo consumidor, como o acúmulo de dívidas, a elevação da inadimplência e o descontrole financeiro. Vendendo mais e para um público diversificado, é natural que os comerciantes fiquem mais vulneráveis a inadimplência. Por isso é importante que os lojistas sejam rápidos e eficientes no processo de cobrança, com o objetivo de serem os primeiros na lista de prioridades caso o consumidor tenha que decidir pelo pagamento de uma ou outra despesa. “Quanto mais rápido o lojista agir quando ocorre à inadimplência, maiores são as chances de o consumidor quitar o débito pendente, e a inclusão do registro do inadimplente na base de dados do SPC Brasil é uma das ações mais eficazes” afirma a  gerente de Produtos e Inteligência de Mercado do SPC Brasil, Sílvia Cravo.
Registro e notificação da inadimplência A inclusão do cliente devedor na base de inadimplentes é só uma das etapas do processo de cobrança, já que antes da inclusão efetiva, ele recebe um aviso informando sobre o registro e solicitando que entre em contato com a empresa credora. Antes de incluir um registro de inadimplência em seu sistema de informações, o SPC Brasil encaminha uma carta de notificação para o consumidor, via Correios, com alguns dias de antecedência da inclusão. No rodapé da correspondência, o consumidor recebe informações sobre a dívida e formas de quitá-la. “Incluído na base de devedores do SPC, o consumidor inadimplente fica impossibilitado de realizar novos financiamentos ou compras parceladas caso a empresa que estiver vendendo faça a consulta na base. E atualmente é difícil uma empresa que não a faça, já que são realizadas dezenas de milhões de consultas mensalmente em todo território nacional”, explica Silvia.
Além do comunicado, o Associado do SPC pode contar com outra importante ajuda neste processo de cobrança, já que o SPC possibilita a inclusão de um boleto junto a carta, para o pagamento do débito "O registro e envio da notificação com boleto além de tornar mais eficiente e menos custoso o processo de cobrança, podendo até evitar o registro, facilita e incentiva a regularização do débito por conta da força da marca do SPC Brasil estampada na carta. Abrindo ainda a possibilidade para a empresa credora realizar acordos distintos, diferenciando propostas e descontos de acordo com o perfil do devedor," reforça Silvia.
Para saber mais ou adiquirir esse e outros produots e serviços, o empresário interessado deve se associar ao SPC Brasil por meio de alguma Entidade, como CDLs (Câmara de Dirigentes Lojistas) ou demais representações locais.