GERAÇÃO "X" E "Y" NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

Hoje, no mercado de trabalho, os empresários preferem escolher seus colaboradores por faixa etária. A maioria seleciona pessoas entre 25 e 35 anos, atraídos pela energia e disposição que oferecem. As chamadas gerações Y estão ocupando seu lugar no mundo corporativo. Mas, será que o empresário de geração X sabe lidar com seu funcionária da geração Y?

Na era dos avanços tecnológicos, tudo é muito rápido e a vida exige cada vez mais rapidez na tomada de decisões e no cumprimento das tarefas. Por isso, podemos afirmar que geração Y, considerada por muitos como ansiosos, individualistas e impacientes, nada mais são que reflexo dessa realidade.

O que mais preocupa um individuo da geração X na hora de recrutar um membro da geração Y é: “Como devo conduzir esta geração para alcançar meus objetivos?” Neste caso, seria melhor pensar: “O que este novo colaborador tem para me ensinar? E de que forma posso usar seu conhecimento e experiência para melhorar os resultados da minha empresa?”

Por que tais características, que levam um empregador a fazer a opção de um “sangue novo” na empresa, mais tarde tornam-se um problema? A reposta é simples: Eles desejam pessoas proativas, competitivas, com energia e disposição, que tragam resultados rápidos, sejam informadas, conectadas e atualizadas com o mundo e suas tecnologias, mas que obedeçam a suas ordens, não só critiquem e nem os retruquem. É neste momento que começa a surgir os problemas e os conflitos, pois as pessoas da geração Y precisam se sentir confiantes e confortáveis com o trabalho. Desejam crescer rapidamente dentro da empresa e, para isto, querem ter responsabilidade e liberdade para tomar decisões, sem perder a conectividade com o mundo.

Aquele empresário que faz promessas e não cumpre, que não lhe dá autonomia para que se sinta envolvido com a empresa e, ainda, exige formalidade em respeito e hierarquia, não faz parte do seu mundo. A geração Y cresceu com pais mais liberais, sem tanta necessidade financeira e maioria ainda se encontra sobre as “asas” da família.

A saída é dar sentido a tudo o que os envolve. Para que se sintam importantes dentro da empresa, os jovens precisam estar engajados em projetos, participando de todo o seu desenvolvimento. Dê sempre feedback, pois é uma maneira mais fácil de reconhecer seu trabalho e reforçar os objetivos e metas da empresa. É preciso ressaltar também que o empregador deve avaliar até que ponto a tecnologia funciona como ferramenta de trabalho e, quando necessário, estabelecer limites para uso. Na relação empregador X empregado, o profissionalismo deve estar em ambos os lados. 


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