Como garantir o sucesso das empresas

Em minha atividade profissional, como Gerente/Diretor de empresas e também como consultor, vejo que existe uma receita de sucesso que o empresário, de qualquer porte, deve considerar. Na expressiva maioria das empresas, o empresário se estabelece a partir de uma forte competência que ele demonstra no negócio, seja ela comercial, técnica, de relacionamento, de apresentar produtos e serviços inovadores, de ter qualidade no atendimento a seus clientes, e outras.

A partir daí, ele se depara, cada vez mais, com um mercado competitivo, em cenários que mudam com maior velocidade. Os clientes cada vez mais exigentes, buscando e querendo qualidade a baixo custo, ótimo atendimento, tratamento personalizado. E o empresário “tangendo” a sua empresa, atento às oportunidades e também com o desafio de fazer a gestão de sua empresa, de seus processos, de seus recursos humanos, buscar resultados.

Esses resultados não são só financeiros – faturamento, rentabilidade, liquidez, etc-, mas de imagem, de identidade de sua empresa, de remuneração de seu capital, de satisfação de seus clientes, de participação no mercado, de sua participação na comunidade, de atender os anseios de seus empregados, de ter processos enxutos e ágeis, de se manter atento as novas tecnologias.

Enfim, são muitos os campos de resultados e esta tarefa nem sempre é fácil.

Como buscar estes resultados? Em minha opinião, algumas questões são fundamentais e que valem para a “venda da esquina” como para a grande empresa.

A primeira delas é estar atento ao seu mercado, ao movimento de seus concorrentes, a novas tecnologias, e desenvolver um pensamento estratégico, o que de uma forma simples, pode ser entendido como a capacidade de enxergar criticamente em que direção estamos caminhando. E não basta enxergar, tem que agir na mesma direção.

A segunda questão fundamental é ter um modelo de gestão simples, que ao mesmo tempo garanta regularidade, uma palavra-chave na gestão de empresas.

Regularidade significa ter indicadores de resultados, relatórios, métodos de trabalho estáveis, duráveis e que sejam acompanhados sistematicamente para melhoria contínua. Não podemos, por exemplo, adotar um relatório hoje, que traz informações importantes e “abandoná-lo” daqui a três meses, porque o gerente não conseguiu juntar as informações, porque saiu de férias. Outro exemplo: iniciamos uma reunião entre os departamentos para integrar e essa reunião é realizada por dois ou três meses e depois interrompida, sem motivo. Espera aí, o relatório e a reunião são importantes? Não podemos deixar que a fluidez do mercado comprometa nossos métodos de gestão, aquilo em que acreditamos ser importante.

A terceira questão fundamental é promover o “empoderamento” de seus funcionários. Somente funcionários que sabem onde a empresa está e aonde quer chegar, a importância de seu trabalho no atingimento de resultados, que é ouvido, que é valorizado, que sabe trabalhar em equipe, é que vai ser capaz de contribuir significativamente com sua empresa e com sua perenidade. Empregados não são mais mão de obra, são capital humano, são pessoas a serviço de suas organizações. Na visão do empregado: “como vou tratar bem o cliente externo, se eu internamente não sou bem tratado?”

Acredito que os empresário que tiverem atentos a estas questões aumentam muito a perspectiva de terem empresas de sucesso, perenes, respeitadas, de terem empresas lucrativas e valorizadas.

Geraldo Eustáquio Andrade Drumond é ex-presidente da ACI e consultor de empresas pela Drumond Soluções Empresariais


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