VENDER MAIS: O SEGREDO ESTÁ EM MOTIVAR PESSOAS

O ser humano é movido a estímulos e está comprovado que ele responde positivamente em relação às metas quando está motivado para tal. É com essa consciência que inúmeras empresas e lojistas estão buscando investir de maneira correta ao vislumbrar mercados, resultado da globalização, empresas, forçando-as a se tornarem mais eficientes e produtivas, é fato de um negócio: o capital humano. De fato, a forte concorrência também exige mais competências do que antigamente, mais investimentos nos recursos humanos, financeiros e tecnológicos. Contudo, muitas das organizações precisaram passar por processos de reestruturação e até empreenderam programas de downsizing e políticas de racionalização do capital humano, o que teve efeito negativo sobre a motivação dos empregados.

À crescente insatisfação no trabalho e minimizar os altos índices de turnover e absenteísmo, atrasos, baixa produtividade e aumento dos custos com recrutamento, por exemplo, as organizações americanas passaram investir no marketing de incentivo. No Brasil, esta indústria de incentivo, ainda é pouco conhecida e está em franca expansão, engloba programas de relacionamento, fidelização, endomarketing, campanhas de incentivo, entre outros. Hoje, cerca de 15% das empresas brasileiras já desenvolvem internamente

Programas de incentivo ou já têm dentro da cultura organizacional ações direcionadas visando à motivação de equipes. Aliás, pequenas e médias empresas, principalmente do varejo, também podem buscar o marketing de incentivo como uma solução viável e altamente rentável para o negócio. Formalmente, o marketing de incentivo pode ser definido como o conjunto de ações colocadas em prática durante um determinado período de tempo para motivar, por meio de reconhecimento ou recompensas financeiras, um indivíduo ou um grupo de indivíduos,

A atingir um objetivo fixado pela organização. E por que o incentivo se torna cada vez mais importante na sociedade moderna? Simplesmente porque após a revolução industrial a sociedade e as indústrias perceberam que o maior bem de uma empresa é o ser humano. Se esse é o capital mais importante, ele também é seu principal cliente. Pois, é ele que vende seu produto, que conhece sua marca e que tem condições de ser o diferencial quando no mercado existem dois produtos muito parecidos.

Se motivar equipes de vendas parece algo novo para sua empresa, é bem provável que o capital humano tenha prioridades menores em relação a outros. A própria indústria automobilística responde por esse cenário. Se você parar para pensar sobre a variedade de carros que estão no mercado com características muito parecidas e com a mesma tecnologia aplicada, perceberá que o responsável pela venda é seu colaborador. O que diferencia empresas são as pessoas, e está nelas a responsabilidade de gerar lucro. Perceba que a ambição de atingir mercados, metas e ultrapassar concorrentes torna a empresa tão cega que os erros aparecem na base, na estrutura, na gestão pessoal. Portanto, quem ainda não percebeu que a estratégia das vendas e do negócio dependem da motivação está perdendo alguma fatia do mercado ou patinando em ações erradas. Pois, o discurso da empresa não está calcado apenas no planejamento e na criação de metas. É preciso incorporar a alma nas ações. Isso quer dizer, mostrar quão nossos talentos são capazes de promover avanços. Portanto, o que estamos fazendo com esse público importantíssimo para nossas empresas? Qualquer organização é composta de pessoas capazes. Algumas são mal gerenciadas, outras nem gerenciadas são. É nessa fluida engrenagem que uma campanha de incentivo às vendas é sustentada e executada. Portanto, senhores do mercado, mãos a obra e olhos voltados à equipe.

Pois bem, se a motivação é a base da produção e o único estímulo que você dispõe é o salário do funcionário, ele automaticamente vai produzir de acordo com o que você paga. O endomarketing está na mesa para trazer resulta- dos, não só para comunicar. A comunicação é fundamental, principalmente aquela direcionada à valorização do quadro efetivo. Mostrar que a equipe também é parte da mensagem é algo genial e hoje em dia é um fator de mudanças. Não adianta fidelizar apenas o consumidor, isso já descobrimos como fazer. A questão é comprometer o público interno para que a imagem da corporação não tenha ruídos, e todos que lá trabalham sejam realmente felizes e produtivos. Ao invés de primeiramente cobrar metas, estimule o empenho. Motivar, reconhecer e recompensar são três pilares fundamentais para que uma estratégia dê retorno. Por isso que o endomarketing está em alta e responde diretamente pelo aumento das vendas, pela fidelização de clientes, engajamento de equipes, entre outros pontos. Esse é o caminho.

Na medida em que as companhias buscam conquistar novas fatias do mercado e gerar estratégias mais agressivas para driblar a forte concorrência, mais se torna fundamental o marketing de incentivo. Contudo, o amadurecimento dos negócios também impulsiona altos investimentos e os setores da indústria só têm a ganhar com ações que englobam essa indústria. Onde há pessoas, há soluções de endomarketing. Ou seja, qualquer empresa, de qualquer porte pode investir em ações direcionadas. Para quem tem colaborador e para quem tem um objetivo. Colaboradores, tanto direto quanto indireto, ou seja, para quem se relaciona com pessoas e para quem têm objetivos a serem alcançados. A regra básica é que a campanha de incentivo não gera custo algum para a empresa, já que ela apresenta uma características autossustentável.

“Em outras palavras, o custo em premiação deve estar percentualmente adequado às estimativas de crescimento. Muitas empresas apostam em premiações como viagens, bônus e prêmios em geral para quem alcança a meta. Não é um erro. A questão, não é só entregar o premio ao funcionário. O ideal seria reconhecer pessoalmente cada um que superou suas metas individuais, já que cada colaborador tem características individuais e vai desenvolver em níveis diferentes”

A motivação é a base da produção, busque o endomarketing para trazer resultados, não só para comunicar melhor as ambições da empresa, mas para engajar as pessoas que fazem com que o resultado aconteça. mostrar que a equipe também é parte da mensagem e do objetivo é algo genial e hoje em dia é o grande fator das mudanças. Nossos colaboradores são nossos principais clientes e essa consciência é fundamental.

O marketing de incentivo portanto, não está baseado tão somente em premiações em valores, mas também em inter pessoal. É normal encontrar funcionário que é top de vendas. Ele recebe todo mês o bônus de recompensa. Mas o diretor mal sabe o nome dele. Talvez, com ele valeria trocar o premio em papel, pelo abraço do chefe diante da equipe, ou um jantar entre colegas. Por isso, ao pensar em gerenciar o setor de recursos humanos, preste atenção nas pessoas. Estão nelas as chaves do desempenho, o valor da empresa. Os resultados tendem a aparecer com as novas técnicas na rotina do RH e do marketing.

Por fim, se analisarmos o mercado de talentos como um todo, perceberemos que é importante refletir sobre as novas gerações, como os jovens que estão propondo mudanças constantemente e exigindo motivação. Eles representam novas linguagens, avanços e influenciam diretamente nossas empresa,s e consequentemente, a idealização das campanhas de incentivo. Se a nova geração “Y” ou “Millennials” já mudou a percepção das estratégias comerciais e de mercado, certamente elas foram afetadas, anteriormente pelas gerações “X” e Baby Boomer.

Os primerios a conquistarem o direito da juventude, inventando um novo jeito de viver, vestir e se apresentar foram os Baby Boomers, nascidos após a II Gerra Mundial, entre as décads de 40 e 50. Eles receberam as chaves da internacionalização das empresas e romperam as barreiras físicas. Deixaram nossos escritórios mais descontraídos e revolucionários. Por causa disso, influenciam ainda hoje as nossas decisões.

Já a geração dos nascidos entre os anos 60 e 70, chegou com os direitos conquistados e promoveram a liberdade de expressão influenciada pelo avanço do marketing e da publicidade. No meio corporativo, trouxeram a competitividade, o que libertou a criatividade que antes era permitida somente nas escolas.

E essas transformações continuam refletindo na nossa forma de gerenciar pessoas, e, por conseguinte, em como as motivamos e buscamos melhores resultados. De anos para cá, inúmeros fatores representaram mudanças na gestão, nas estruturas hierárquicas e, portanto, nas aspirações profissionais de cada indivíduo. O sentimento de desejo que cada um carrega também não é imune ao progresso. É esse desejo, único e individual, que nos interessa, que instiga escolhas e nos mobiliza a superar desafios. Atualmente, falamos de equipes interligadas, a primeira juventude completamente globalizada por uma rede que ampliou e aproximou pessoas, lugares e companhias. É o acesso total. Não só o comportamento evoluiu, como as relações de negócio já não são as mesmas. Na era indústria, por exemplo, quem tinha o conhecimento, detinha o poder. Hoje, as administrações são participativas, o conhecimento é partilhado, multiplicado, e o poder segue a mesma relação.

Se hoje as mudanças do comportamento humano são orgânicas, são elas também que determinam o direcionamento das estratégias a serem adotadas nas campanhas de incentivo. Estamos falando de uma era, a mais pluralista da história comportamental, em que reconhecer as diferenças e as particularidades é um gesto natural. É orgânico, e nos permite mostrar que onde houver pessoas e objetivos a serem alcançados, uma campanha pode fazer a diferença. O que vai garantir o sucesso delas são o pragmatismo, o realismo e a proximidade da campanha com o Target. A tendência para setor de incentivo é um aumento dessa conscientização que depende de capacitação, motivação e bem-estar das equipes, para que possam desenvolver o melhor de suas performances. Se sua empresa consegue entender esses movimentos e tomar parte disso, ela está no caminho certo. Do contrário, a conformidade puxará uma estagnação geral.

“No início, pode parecer duvidoso, mas no final as grandes perguntas desses jovens se tornarão nossas ações, que cada vez mais estão conscientes e sustentáveis em todos os sentidos. Mas do que nunca, para entender empresas e pessoas é preciso  compreender o que as motivam, desde seus clientes, distribuidores, fornecedores e colaboradores, que são os catalisadores das próximas mudanças, dos resultados e da realização profissional. “


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