Classea A responde por 37% do consumo mineiro de produtos, bens e serviços pessoais

O mercado mineiro para produtos, bens e serviços pessoais deve movimentar R$ 112 bilhões em 2011, o que representa um consumo per capita de R$ 5.674,00 por ano, segundo o Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência. O levantamento revela que os grupos de produtos responsáveis pelas maiores despesas são: alimentos e bebidas (17% da renda monetária domiciliar), artigos para casa e manutenção (12%), gastos com veículos (10%), vestuário (9%), medicamentos e higiene pessoal (6%) e educação (3%). 

Classes Sociais 

Quando analisadas separadamente no estudo, as classes sociais apresentam padrões de consumo bastante diferentes em Minas Gerais. Representando 2% dos domicílios mineiros (105 mil unidades habitacionais), a classe A responde por 21,3% da renda monetária do estado e 37% do consumo. 

Uma das características mais marcantes desse grupo social é o significativo percentual de renda disponível para gastos excepcionais. “Gastos como viagens, serviços domésticos, seguro médico, poupança, entre outros. Para efetuar esse tipo de despesa, a classe A conta com 63% do orçamento familiar disponível”, pontua Márcia Sola, gerente de Geonegócios do IBOPE Inteligência.

Já as famílias da classe B representam 20,4% dos domicílios (1,1 milhão de unidades habitacionais) e geram 44% da renda monetária familiar do estado. A distribuição dos gastos nesse grupo é um pouco diferente em relação à classe A. Os gastos com vestuário são ligeiramente superiores, devido ao maior número de domicílios nesse grupo. A parcela do orçamento disponível para gastos excepcionais corresponde a 41%, 22% a menos que o potencial de consumo da classe A. (veja infográfico abaixo)

A classe C, que representa 55,8% dos domicílios do estado (cerca de três milhões de unidades habitacionais), é responsável por 31,3% da renda familiar monetária. Nesse grupo, a distribuição dos gastos está mais concentrada em produtos básicos: alimentação e bebidas, medicamentos e higiene, artigos para casa e vestuário, que demandam mais de 60% da renda disponível.
As classes D e E, juntas, totalizam 21,9% dos domicílios de Minas Gerais (1,1 milhão de unidades habitacionais) e representam apenas 3% da renda monetária familiar do estado. 


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