Presidente do BDMG destaca retomada

As seccionais do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-MG) e (Ibef-ES) promoveram recentemente mais uma edição especial do Encontro de Finanças, tendo como convidado o presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Sérgio Gusmão.
 
Durante o evento, Gusmão falou sobre as expectativas da retomada econômica e da volta de um novo ciclo de crescimento do País, divulgou resultados gerais de linhas de crédito do banco, durante a pandemia, e de novas frentes de atuação do banco com destaque para a diversificação de funding, parcerias e aderência ESG (Environmental, Social and Governance). Participaram como mediadores os presidentes do Ibef-MG, Julio Damião, e do Ibef-ES, Paulo Wanick.
 
Segundo Gusmão, o BDMG tem hoje uma carteira com mais de 28 mil clientes em todo o Estado, marcando presença em 90% dos 853 municípios. Revelou que, do início da pandemia em março de 2020 até junho de 2021, foram desembolsados mais de R$ 3,4 bilhões em créditos, um patamar recorde na história do banco, que, no ano que vem, completa 60 anos.  Neste período desafiador, 14 mil municípios e empresas, a grande maioria de micro e pequeno porte, já foram financiados pelo banco.
 
 Nas linhas de crédito, destaque para as empresas que apresentaram projetos com a aderência ESGs, um conjunto de boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa apresentadas pelas empresas.
 
“Temos uma série de estudos que indicam que empresas com fortes atributos de sustentabilidade levam a uma alta performance superior ao longo do tempo. E os investidores perceberam que num mundo cada vez mais complexo e acelerado é fundamental compreender como as empresas lidam com esses fatores sociais e ambientais para se associarem”, disse Gusmão.
 
Segundo semestre – Em relação às expectativas para o segundo semestre de 2021, o executivo destacou o momento de retomada da economia, as reformas em curso em Brasília e a expectativa de um novo ciclo de crescimento da economia nacional.
 
“Esperamos um segundo semestre mais vigoroso, com a retomada da atividade econômica de forma segura, especialmente com o avanço da vacinação. Temos um momento desafiador em Brasília, com reformas importantes em curso na Câmara e Senado”, explicou Gusmão.
 
“Na economia observamos uma reação do produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em conjunto com a retomada da economia. Vamos continuar operando programas emergenciais, mas já trabalhamos com a expectativa de um novo ciclo de crescimento,
que precisa romper com um aspecto quase psicológico da economia que tem a ver com a confiança, para investir para entregar, que acaba gerando um efeito multiplicador e cíclico de crescimento”, concluiu. 
 
Fonte: Diário do Comércio
 


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